O Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. acaba de publicar um Estudo sobre a Evolução do Transporte Aéreo no Aeroporto do Funchal, entre 2000 e 2010, no qual se faz uma caraterização do crescimento do Aeroporto e das flutuações que lhe estiverem associadas.
Em síntese, o Estudo destaca sete pontos principais:
1.O tráfego de passageiros do aeroporto do Funchal cresceu a uma média anual de 2%. Em 2008, atingiu-se um máximo de 2,43 milhões de passageiros transportados, por contraposição com o mínimo de 2 milhões registados em 2000;
2. Entre 2000 e 2010, o peso das ligações domésticas, bem como do segmento não regular diminuíram. Em 2010, as ligações domésticas representavam 64% do total de tráfego face aos 76% registados em 2000;
3. A quota de passageiros das 15 maiores rotas manteve-se relativamente estável entre 2000 e 2010, ao nível dos 80%, tal como as três principais rotas – Lisboa, Londres e Porto – responsáveis, em 2010, por aproximadamente 59% do total de passageiros transportados;
4. Os principais mercados internacionais – Reino Unido e Alemanha – cresceram em número de passageiros, respetivamente, 47 e 27 pontos. Contudo, a principal ligação internacional – Londres – perdeu quota de mercado, perante o acréscimo do peso relativo das ligações a Amesterdão, Paris, Helsínquia e Dusseldorf, já operadas em 2000;
5. A posição dominante da Tap Portugal enfraqueceu com o início das operações de outras operadoras nacionais e, especialmente, com a liberalização da rota Funchal/Lisboa/Funchal. A quota de passageiros da Tap Portugal caiu de 78% em 2000 para 44% em 2010 e a Easyjet passou a ser a segunda maior operadora, reunindo uma quota de aproximadamente 20%;
6. A rota Funchal/Lisboa/Funchal cresceu entre 2000 e 2010 a uma taxa anual média de 1,3%, tendo atingido um máximo histórico de 906 mil passageiros em 2009;
7. O acréscimo da oferta de serviços nesta rota, com o respetivo acompanhamento da procura, permitiu um crescimento de 10% do coeficiente de ocupação, para cerca de 70%. A operadora Easyjet foi a transportadora que apresentou taxas de ocupação mais elevadas, cerca de 82%, quer em 2009, quer em 2010, face aos 64% da Tap Portugal e aos 72% da Sata Internacional, verificados em 2010.
A publicação está disponível para consulta na página de Estudos